História de Santa Gianna Beretta Molla



Gianna Beretta Molla nasceu em Magenta (Milão, Itália), no dia 4 de outubro de 1922. Desde a sua primeira juventude, acolheu plenamente o dom da fé e a educação cristã recebidos dos seus pais. Essa formação religiosa ensinou-lhe a considerar a vida como um dom maravilhoso de Deus, a ter confiança na Providência e a estimar a necessidade e a eficácia da oração.

Graduada em medicina e cirurgia em 1949 pela Universidade de Pavia (Itália), abre seu consultório médico em Mêsero (nos arredores de Milão), em 1950. Especializa-se em pediatria na Universidade de Milão em 1952 e, entre seus clientes, demonstra especial cuidado para com as mães, as crianças, os idosos e os pobres.

Casou-se com o engenheiro Pietro Molla em 1955. Em novembro de 1956, já é a radiosa mãe de Pedro Luís; em dezembro de 1957, de Mariolina e, em julho de 1959, de Laura. Com simplicidade e equilíbrio, harmoniza os deveres de mãe, de esposa e médica.

“Gianna era uma mulher esplêndida, mas absolutamente normal (...), mas com alguma coisa a mais: uma grande piedade e uma indiscutível confiança na Providência. Esta confiança ela nunca a abandonou, nem mesmo nos seus últimos meses de vida.” (Pietro Mollaesposo)

Em setembro de 1961, no final do segundo mês de gravidez, Gianna vê-se atingida pelo sofrimento e pela dor. Aparece um fibroma no útero. Antes de ser operada, embora sabendo o grave perigo de prosseguir com a gravidez, suplica ao cirurgião que salve a vida que traz em seu seio e, então, entrega-se à Divina Providência e à oração.

Com o feliz sucesso da cirurgia, agradece intensamente a Deus a salvação da vida do filho. Alguns dias antes do parto, sempre com grande confiança na Providência, demonstra-se pronta a sacrificar a sua vida para salvar a do filho: “Se deveis decidir entre mim e o filho, nenhuma hesitação: escolhei – e isto o exijo – a criança. Salvai-a.”

Na manhã de 21 de abril de 1962, nasce Joana Manuela. Apesar dos esforços para salvar a vida de ambos, na manhã de 28 de abril, em meio a atrozes dores e após ter repetido a jaculatória “Jesus, eu te amo, eu te amo”, Gianna morre santamente. Tinha 39 anos.

Meditata immolazione” (imolação meditada), assim Paulo VI definiu o gesto da Beata Gianna recordando, no Ângelus dominical de 23 de setembro de 1973, “uma jovem mãe da Diocese de Milão que, para dar a vida à sua filha, sacrificava, com imolação meditada, a própria.”

Gianna Beretta Molla foi beatificada por João Paulo II no dia 24 de abril de 1994, Ano Internacional da Família. Foi canonizada em 2004.

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